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🇬🇧 Interview with Nycka Nunes - Part 1

Where did you grow up? Did that influence how you became the artist you are nowadays? I was born in Montes Claros - MG (Brazil), a city wit...

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Monday, 7 April 2025

🇧🇷🇵🇹 27 referências tóxicas de amor

Muitas coisas que alguns de nós crescemos acreditando ser amor, por ver como exemplos de “amor" na família, no cinema, na TV, nas músicas, etc são comportamentos tóxicos, desrespeitosos e que não nutrem um relacionamento saudável. Provavelmente por isso o índice de divórcios é alto e o número de pessoas das novas gerações que não têm interesse em casar também é considerável. Mas ninguém precisa viver escravo dessas crenças limitantes.

Eu sou Nycka Nunes, sou artista visual e neste blog falo de arte, do que me inspira, do que me gera reflexões e de quem eu sou. Eu pratico o poliamor ético, portanto, quando falo de amor, não me limito ao amor de relacionamentos amorosos, falo de todo tipo de amor, porque pra mim só existe um tipo de amor, e o que diferencia um amigo de um namorado são outras coisas, que incluem atração sexual, mas não se limitam a ela.

Abaixo, 27 referências tóxicas de amor que podem estar te impedindo de ter uma vida autêntica e satisfatória.

  1. Sentimento de posse não é amor. Muita gente cria os filhos como objetos, comumente buscando somente ser obedecidos e satisfeitos pelos filhos, e assim os filhos crescem achando que tratar os outros como objetos é um sinal de amor. Não é.
  2. Brigas frequentes não são sinais de amor. Geralmente são sinais de incompatibilidades. Novamente, é uma referência falsa de amor que pode vir da forma como a pessoa foi criada por pais abusivos.
  3. Evitar discordar do outro não é sinal de amor. É falta de amor próprio.
  4. Controle excessivo do outro, do que faz, com quem, o que veste, etc não é amor. É sentimento de posse.
  5. Não saber imaginar sua vida sem o outro não é amor. É dependência emocional, baixa autoestima, trauma de rejeição, entre outras causas possíveis.
  6. Falta de privacidade (como querer saber as senhas do outro ou compartilhar as suas) não é amor.
  7. Quando o outro te afasta das suas amizades ou interfere nas suas amizades não é sinal de amor. Querer afastar o outro das amizades dele ou interferir nas amizades dele, também não.
  8. Te afastar dos seus hobbies não é amor. Querer afastar o outro dos hobbies dele, também não.
  9. Querer definir o que é melhor para o outro não é amor. É uma variação do sentimento de posse.
  10. Achar que precisa de um(a) namorado(a) para ser feliz é um sinal de que você não sabe o que é amor e não tem amor próprio.
  11. Não oferecer apoio ao seu par quando você sabe que ele/ela está com problemas não é amor, é negligência. O mesmo vale quando quem está com problemas é um amigo. Você não pode se achar amigo de alguém se não é capaz de apoiar a pessoa em momentos de dificuldade. Querer a pessoa por perto somente quando ela está bem é uma forma de objetificação.
  12. Não falar dos seus problemas para seu par não é amor. Leia o tópico acima e, se tem motivos pra não contar, também tem motivos para não estar mais num relacionamento com a pessoa.
  13. Relacionar-se com alguém sem ter em mente o que você busca para o futuro, para o relacionamento, sem avaliar se essa pessoa se encaixa na sua visão de futuro, suas compatibilidades e incompatibilidades, não é amor. Isso vale para todo tipo de relacionamento, inclusive amizades.
  14. Começar um relacionamento sem uma visão clara dos seus objetivos, expectativas, limites, etc não é amor.
  15. Anular-se para agradar o outro não é amor, ainda que um relacionamento saudável tenha espaço para cada um desenvolver-se, mudar, crescer, adotar novos hábitos. Saber o limite entre anular-se e buscar expandir seu repertório é essencial.
  16. Abuso psicológico (xingamentos, humilhações, ameaças, etc) não é amor. Num contexto de BDSM consensual isso é válido. Fora disso, não.
  17. Abuso financeiro (controlar as finanças e bens do outro) não é amor.
  18. Violência física ou uso de força física para controlar o outro ou interferir nos relacionamentos do outro não é amor.
  19. Negligência não é amor.
  20. Desrespeitar os limites do outro não é amor. Limites devem ser respeitados até quando você não ama o outro. Desrespeitar limites é um sinal de falta de caráter.
  21. Fazer joguinhos emocionais não é amor.
  22. Dizer não quando quer dizer sim e vice versa não é amor nem sinal de interesse. É sinal de imaturidade.
  23. Não ter limites não é amor, é imaturidade, baixa autoestima e desespero.
  24. Se importar com diferença de idade num relacionamento entre adultos não é amor. Idade não é relevante num relacionamento entre adultos. Idade não é sinônimo de maturidade emocional. Maturidade emocional requer esforço. Idade só requer ver o tempo passar.
  25. Achar que quem tem mais dinheiro na relação, ainda que temporariamente, é dono do outro e tem o direito de controlá-lo ou humilhá-lo não é amor.
  26. Se meter na vida do outro pra “ajudar”, sem perguntar se a pessoa quer esse tipo de ajuda, não é amor. Isso inclui coisas como tentar forçar a pessoa a se aproximar de alguém que ela detesta, ou tentar arrumar um emprego pra a pessoa sem saber se ela quer aquele tipo de emprego, por exemplo.
  27. Hierarquizar o amor é uma crença atrasada. Achar que um namorado ou namorada é mais importante que amigos (ou vice versa) é uma visão equivocada do amor, de quem nunca o experimentou, e apenas segue o que terceiros dizem, sem refletir. 

Siga meus perfis nas redes sociais para mais conteúdos sobre arte, desenvolvimento pessoal e outros temas que me inspiram.

Eu ficarei imensamente feliz se você adquirir minhas obras de arte (veja a página "Art available here") e/ou se puder oferecer suporte financeiro pra eu realizar novos projetos artísticos (veja a página "Maecenasship"). Para encomendar uma obra de arte ou um ensaio fotográfico exclusivos, veja a página de serviços.

Respeite o direito autoral. A reprodução total ou parcial deste texto sem autorização específica da autora, por escrito, é proibida.


Nycka Nunes


Sunday, 22 September 2024

🇧🇷🇵🇹 Fotografia de produtos para animais domésticos

Neste post vou falar um pouco sobre fotografia e vídeo de produtos para animais domésticos. O conteúdo é útil tanto para marcas desses produtos como para pet shops e varejistas em geral.

Eu sou Nycka Nunes, artista visual com ênfase em fotografia. Sou formada em publicidade e propaganda, com MBA em marketing e mãe de pet desde sempre. Tenho cães desde que eu era bebê e gatos desde 2011, além de uma infinidade de outros animais de estimação que tive na infância. Desses outros, os cavalos são meus preferidos, sem dúvidas. Por razões de nojinho, não fotografo cobras, lagartos e outros animais de estimação meio exóticos demais para o meu gosto.

Todos os meus serviços são personalizados, portanto, as informações abaixo são guias para você ter uma noção de como funciona. Se quiser ter algo diferente, podemos verificar a viabilidade do que você quer durante a reunião de briefing. Quase tudo é possível se você tiver orçamento o suficiente. Algumas coisas não serão feitas nem com orçamento o suficiente. Prezo pelo respeito aos animais e respeito ao meu trabalho.

É comum as marcas de produtos para animais enfatizarem o produto, mas essa visão, do ponto de vista do marketing, é uma forma de commoditizar o produto e fazer o consumidor ter uma opinião de que vale pouco. Existem formas de criar experiências mais ricas para o consumidor, que façam seus produtos terem uma percepção de maior valor e maior benefício comparado aos concorrentes. Obviamente, não vou dizer aqui como fazer isso. Se quiser saber, solicite o serviço e discutiremos as melhores opções para sua empresa.

Como funciona?

Você visita a página de serviços neste blog, solicita o serviço e então agendaremos a reunião de briefing. Eu capto as informações para desenvolver o conceito fotográfico (que pode incluir vídeos, ou não), calculo o orçamento para execução e envio para a empresa. Geralmente ofereço duas ou três opções de orçamentos. Eles prevêem, inclusive, o período que a empresa pode usar as imagens e multas por desrespeito ao contrato.

A reunião de briefing pode incluir líderes da empresa e da agência de publicidade, mas eu não trabalho somente para obedecer um plano criativo desenvolvido por terceiros. Seria um desperdício de minhas habilidades. Podemos planejar em conjunto visando uma estratégia coerente, mas faço questão de fazer parte do planejamento criativo das fotos.

Após escolha do orçamento ideal para a empresa, assinatura do contrato definitivo e pagamento de qualquer valor adicional necessário, começa o trabalho de pré-produção das fotos, buscando os recursos necessários para a sessão de fotos, como reserva de local, aquisição ou locação de figurinos, contratar modelos, etc.

O passo seguinte é a realização das fotos. Depois vem a edição e entrega. 

Em linhas gerais, é isso. Agora, se quer que seu negócio tenha sucesso, seja inteligente e saia do comum contratando os serviços de Nycka Nunes. Os serviços estão disponíveis para clientes de todo o mundo.


Nycka Nunes

Thursday, 29 August 2024

🇧🇷🇵🇹 Entrevista com Nycka Nunes - Parte 1

Onde você cresceu? Isso influenciou como você se tornou a artista que é hoje?

Eu nasci em Montes Claros - MG, uma cidade com cerca de trezentos mil habitantes à época, e com jeito de cidade pequena, porque em qualquer lugar que eu fosse na cidade sempre tinham pessoas que conheciam minha família. Vivi lá até os 22 anos, quando mudei para Uberlândia.

Eu sempre gostei de arte e certamente minhas experiências na minha cidade natal têm repercussão no meu trabalho.

Meu pai era fazendeiro, e, na fazenda, eu me sentia livre, eu podia ser eu mesma. Tenho recordações muito boas de como eu me sentia em contato com a natureza, que era um contraste enorme com como eu me sentia na cidade, convivendo com minha família materna que nunca demonstrou amor por mim, nunca me fez elogios, nunca me deu suporte emocional em situações difíceis. O que me atrai em cidades grandes é a arte. Fora isso, prefiro o contato com a natureza.

Quando comecei a planejar essa nova carreira eu me visualizava fotografando pessoas nuas ou semi nuas em contato com a natureza. Depois essas imagens foram se desenvolvendo na minha cabeça, ganhando complexidade, e quando percebi essa complexidade eu fui perdendo o medo de dedicar-me totalmente à arte. Quando percebi que minha vontade de deixar a moda para trás era uma vontade de deixar para trás todo o sofrimento da infância e adolescência e eliminar da vida relacionamentos abusivos, foi um caminho sem volta. Agora estou feliz trabalhando em alguns projetos e buscando patrocinadores para realizá-los. No período de transição de carreira, tomei algumas decisões que impactam a forma como trabalho, visando criar, nessa nova carreira, uma realidade melhor, mais saudável, próspera e sustentável que a realidade que criei trabalhando como stylist.


Quando você começou a fotografar?

Eu já tinha mais de 18 anos quando ganhei minha primeira câmera. Não lembro exatamente quando foi, mas era uma câmera compacta analógica que usei para fazer trabalhos acadêmicos de fotografia durante o curso de publicidade. Meu professor elogiava bastante meus trabalhos acadêmicos, meu olhar para os temas que eu fotografava. Antes da universidade eu a usava pouco. Fotografia analógica não me atrai porque não vemos o resultado imediatamente e podem ocorrer erros que podem colocar a perder até mesmo ótimas fotos. Depois tive outra, compacta digital, quando eu tinha uns 32 anos, que depois de cair na rua durante um curso de travel writing que fiz, parou de funcionar bem. Em 2011 comprei minha primeira câmera DSLR, e minhas primeiras fotos com ela foram nas duas maiores semanas de moda do Brasil na época. Eu recebi a câmera poucas horas antes de um desfile de moda. Agora alterno esta câmera e câmeras mirrorless nos meus projetos atuais, conforme o resultado que busco.


De onde você acha que surgiu o seu estilo fotográfico?

Meu estilo é composto de inúmeras referências, sendo a maior delas meu desenvolvimento pessoal. Eu gosto de olhar para dentro, ver o que aprendi sobre mim e sobre o mundo e mostrar isso em forma de imagens para as pessoas.

A consciência de que certas pessoas nunca vão me amar, não importa o que eu faça, me permite arriscar mais; explorar possibilidades, materiais, lugares, texturas, ângulos; usar algo diferente para criar a iluminação adequada para um ensaio fotográfico; usar materiais diferentes para vestir os modelos (ou clientes)... Ser autêntica me permite ter o apoio de quem também é autêntico e de quem tem uma autoestima saudável.

O autoconhecimento também me permite entender que a beleza da arte está em ser interpretada de diferentes formas pelas pessoas conforme seu nível de autoconhecimento e seu repertório. Eu tenho uma narrativa na minha cabeça quando desenvolvo um projeto fotográfico ou uma obra de arte, e tenho consciência que muita gente não vai interpretar as imagens da forma como eu as imaginei. Esse duplo sentido está presente em várias obras minhas. Às vezes uma mesma obra pode ser interpretada de múltiplas formas diferentes e o que a pessoa interpreta me diz muito sobre ela. Acho isso lindo!


Você disse que gosta que o espectador tenha sua própria interpretação em relação ao seu trabalho. Por que você acha que isso é mais importante do que ancorar uma mensagem ou contexto distinto na fotografia?

Eu não acho que seja mais importante. É sobre minha forma de ver as coisas. Impor minha visão de mundo ao meu público nem sempre é o melhor a ser feito. Tem obras que eu explico a história e o significado, direciono as pessoas para entender a obra como eu a imaginei. Outras obras, geralmente mais complexas, eu deixo abertas a interpretações, ou só dou uma pista superficial sobre o tema. Faço isso geralmente com questões de desenvolvimento pessoal, porque as pistas são o suficiente direcionar quem está no caminho do autoconhecimento, e explicações mais diretas não seriam compreensíveis para quem não busca o autoconhecimento. Em alguns casos explico obras complexas com base nas minhas experiências pessoais.

Eu quero expressar minha visão. A interpretação de cada um em relação à minha arte depende de vários fatores que não estão sob meu controle.

Não me escondo, eu tenho muitas opiniões e valores diferentes de muita gente, e sou autêntica. Não imponho minhas opiniões e valores como verdades absolutas, e também não aceito que outras pessoas tentem impor os valores e crenças delas na minha vida. Se alguém me serve um prato que não gosto, eu procuro comer o que aprecio naquele prato e deixo o restante de lado. As pessoas podem escolher apreciar a beleza do meu trabalho sem pensar no que eu quero transmitir além da beleza de cada imagem.

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Conheça as opções de mecenato e patrocínio na página "Maecenasship" e apoie meu trabalho artístico.


Nycka Nunes


Thursday, 22 August 2024

🇧🇷🇵🇹 Dez motivos para empresas investirem no patrocínio anual

Hoje vou apresentar dez motivos para empresas investirem no patrocínio anual de meu trabalho. Vou falar de motivos gerais, mas também existem motivos que dependem do que a empresa vende e para quem, entre outras variáveis que interferem nas estratégias de marketing bem feitas. Estes, posso apresentar durante uma reunião com os líderes da empresa.

Eu sou Nycka Nunes, artista visual com ênfase no uso da fotografia para criar obras de arte únicas, e ao longo da vida desenvolvi várias habilidades que são muito interessantes para empresas que optem por ser patrocinadoras anuais do meu trabalho.

  1. Eu tenho uma marca pessoal que preza pela autenticidade, e cultivo esta imagem autêntica desde que comecei a usar a internet no fim dos anos 90. Ao longo dessas duas décadas e meia eu evoluí, amadureci e minha imagem evoluiu junto.
  2. O amadurecimento e a consciência de quem sou e o que quero atrai certas pessoas (e empresas) e afasta outras. O perfil de quem se afasta é sempre o mesmo. Pessoas que não querem ampliar seus horizontes e sentem-se ameaçadas por eu tratar de temas que elas não querem pensar a respeito (e, claro, empresas cujos líderes e/ou pessoas que cuidam das redes sociais têm mentalidade semelhante). Ciente disso, e tendo estudado publicidade e marketing, posso dar um panorama bastante claro do quanto posso contribuir com o sucesso das marcas que querem apoiar meu trabalho se estas empresas tiverem clareza e objetividade sobre quem é o público-alvo delas.
  3. Eu amo buscar novas experiências e conhecer produtos e serviços diferentes. Experimentar novos hobbies, desenvolver novas habilidades, provar pratos diferentes, conhecer destinos diferentes, culturas diferentes, vestir roupas com design diferenciado, testar novos aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos, coisas que tornam a vida mais fácil e me dão mais tempo de qualidade com quem eu amo (incluindo meus pets) e mais tempo para fazer arte, etc. Claro que já experimentei muita coisa e algumas eu sei que não gosto. Outras que já experimentei eu teria prazer em repetir e divulgar para as mais de quinze mil pessoas que seguem meus perfis nas redes sociais.
  4. A autenticidade também está presente em minhas obras de arte. A inovação e a ousadia estão previstas nos meus projetos, principalmente nos projetos que incluem fotografia, que são meus principais projetos no momento.
  5. Eu também amo explorar novas ideias para criar arte.
  6. Minha arte e meu conteúdo são apreciados por pessoas de todo o mundo, e por isso os patrocínios são ideais para empresas que podem e querem atender bem além dos limites geográficos do país onde se encontram, independentemente de seu porte.
  7. Sou formada em publicidade e propaganda e usuária de internet desde 1999, tendo experimentado diversas redes sociais, mIRC, e outras ferramentas online de interação com pessoas de todo o mundo. Posso criar formas de divulgar patrocinadores, além das descritas na página Maecenasship, fazendo uma divulgação mais autêntica das marcas que oferecem suporte financeiro ao meu trabalho, podendo agir em conjunto com as equipes de marketing dessas marcas sem abrir mão da autenticidade dos resultados.
  8. Nos meses que não publiquei quase nada nos últimos anos (pior cenário em termos de visibilidade), meu conteúdo foi visto por pelo menos cem mil pessoas. O objetivo de buscar patrocínios anuais é ter recursos para trabalhar o ano todo e gerar conteúdo regularmente, ampliando o alcance de meu conteúdo e da minha arte. E isso gera benefícios também para os patrocinadores.
  9. Sei lidar com críticas e situações que podem gerar impactos negativos para as marcas patrocinadoras de modo a neutralizar o impacto negativo.
  10. Como meus próximos trabalhos têm muitas fotos de natureza e paisagens, serão oportunidades valiosas para companhias aéreas, hotéis, restaurantes, empresas de produtos para cães e gatos, empresas pet friendly, empresas de moda e beleza, entre outras, divulgarem seus produtos como patrocinadores anuais enquanto apoiam meu trabalho.

Leia a página "Maecenasship" para saber mais sobre o patrocínio anual e solicite uma reunião comigo para ter uma proposta personalizada.


Nycka Nunes


Friday, 19 April 2024

🇧🇷🇵🇹 Sobre as formas de expressão desta artista

A vida é curiosa. Eu decidi estudar publicidade porque a minha habilidade de escrever bons roteiros publicitários foi reconhecida por um fotógrafo profissional do Rio, com quem fiz um curso de modelo aos 16 anos (e eu nem queria ser modelo). E durante a faculdade eu percebi ter vários outros talentos, que foram reconhecidos pelos professores.

Depois disso experimentei, aprendi, coloquei esses talentos à disposição de clientes.

Tenho um certo apego a toda essa jornada, por ter orgulho do que construí. Orgulho de quem eu me tornei. Orgulho do meu repertório e da minha personalidade.

Embora as opções continuem abertas, meu foco é a arte e quanto mais eu foco na arte, menos eu tenho a dizer aqui no blog. Talvez eu mantenha outros serviços justamente para ter o que falar aqui de vez em quando. Eu não gosto de falar de arte. É como explicar uma piada. Eu crio arte com uma idéia, crítica ou reflexão em mente. A interpretação eu prefiro deixar para cada cliente. Às vezes tento pensar em formas de equilibrar isso, mas estou respeitando meu ritmo.

Recomendo que você siga meus perfis nas redes sociais, principalmente Instagram, Tiktok e YouTube, pois eu posto sobre meu trabalho artístico nestes três canais. 


Nycka Nunes

Tuesday, 16 January 2024

🇧🇷🇵🇹 Crianças e maquiagem

Crianças são seres humanos com necessidades e expectativas próprias. Ao trabalhar com crianças procuro sempre ouvi-las, e ter em mente meu repertório de ser humano adulto, razoavelmente curado dos meus traumas.

Há crianças que querem usar maquiagem nas sessões de fotografia, por exemplo. Qual a finalidade da maquiagem para nós, adultos? Dar um aspecto mais homogêneo e saudável à pele e destacar características do rosto conforme nossas intenções. A criança já tem uma pele homogênea e saudável. Então, não faz sentido uma maquiagem completa para elas na maioria dos casos.

O que dizer se uma criança quer usar maquiagem? Eu, nos ensaios fotográficos, avalio caso a caso, conforme o tipo de ensaio, local, etc. Para uma filha eu diria que ela é linda daquele jeito e maquiagem serve pra disfarçar imperfeições da pele dos adultos e realçar características do rosto deles. E liberaria o uso de batom, se ela quisesse. E esmaltes. Para um menino, diria o mesmo, e, se ele fosse criticado, conversaria e apoiaria para ele aprender a lidar com críticas sem medo de ser autêntico.

Se você é pai ou mãe e transfere suas inseguranças para seus filhos, presenteá-los com uma sessão de fotos com Nycka Nunes, com liberdade para eles serem quem são de verdade pode ser um presente que demonstra que você se importa, e uma oportunidade para iniciar um diálogo sobre seus medos e limitações, estreitando laços. Se você já tem um diálogo sincero com seus filhos, um ensaio fotográfico profissional com Nycka Nunes é uma forma de demonstrar seu amor.

Conheça meus serviços.


Nycka Nunes

Monday, 15 January 2024

🇧🇷🇵🇹 Sobre coisas cruéis que já ouvi

Eu cresci morando com minha avó materna. Por parte da minha família de mãe eu nunca fui elogiada, e mesmo as conquistas que deviam ser vistas como positivas eram ignoradas. “Não fez mais que a obrigação”, diziam. E ouvia quase todo dia que eu era feia, burra e inútil. Pra ficar mais legal, a única celebridade que tinha traços parecidos comigo naquele remoto passado era a atriz brasileira Cristina Pereira, e eu não via nada de bonito nela. Possivelmente porque não via nada de bonito em mim de tanto ouvir que era feia. Olhando hoje eu poderia achar a atriz Mayara Magri parecida comigo na época. Ela era bonita. Mas eu não me achava bonita, então não via esta semelhança.

É difícil destacar uma única coisa cruel em meio ao meu passado. Acho que bombardear uma criança criativa e cheia de iniciativa com críticas é muito cruel, mas é uma atitude de pessoas fracas, que vêem meninas como bonecas. De fato, me vestiam como se eu fosse uma boneca. Até hoje tenho horror a roupas cheias de babados e fitas por isso. Prefiro uma imagem tomboy que uma de bonequinha. Meu estilo flerta mais com a androginia que com a imagem de mocinha romântica. Mesmo quando uso vestidos fluidos e delicados, quebro o romantismo com botas pesadas ou outros recursos de estilo. Eu não me identifico 100% com estereótipos femininos. E sinto-me perfeitamente bem num corpo feminino.

O tratamento aos meninos era diferente. Eu brincava com eles e percebia os privilégios. Nenhum dos meus irmãos ou meu primo trabalharam na infância. Eu sim. E isso é a menor das diferenças. Eles me respeitavam enquanto quem costumava me desrespeitar eram figuras femininas. Assim, tenho mais facilidade de cultivar amizades masculinas. Mulheres que abraçam o papel de bonequinhas frágeis e choronas me irritam. Depois do longo e doloroso processo de cura que passei, fiquei muito intolerante com adultos floquinhos de neve, que se ofendem por qualquer coisa, independentemente do gênero. Porque são eles que causam danos imensos na mente das crianças. E deveríamos mesmo cuidar do bem-estar das crianças, que não sabem se defender da crueldade que pode existir na própria família. Não cuidar de adultos que já deveriam ter discernimento para cuidar da própria saúde mental.

Uma vez, nos tempos que a Fátima Bernardes era âncora do JN ela estava com um corte muito bonito de cabelos curtos (possivelmente lisos como os meus). E eu comentei que gostaria de ter cabelos assim. Eu detestava meus cabelos longos que eram impossíveis de prender porque nada os segurava. Eu gastava 1h no banho para lavá-los e desembaraçá-los. E nem eram compridos como muitas usam hoje. Geralmente não iam além de 15 ou 20cm abaixo dos ombros. E quando fiz aquele comentário, minha tia mais nova que estava sentada perto disse a seguinte gentileza: “a única coisa bonita que você tem é o cabelo. Se cortar vai sobrar o quê?”. 😁 Fofo. Amoroso. Só que não.

Mas burra eu sabia que não era. Não vejo como alguém que tire boas notas sem colar (e frequentemente sem estudar) possa ser burro. E acabei mudando minha autoimagem, que foi negativa por muito tempo por essa forte influência negativa familiar, por perceber esta brecha, este dedinho de mentira que fez a mentirada toda desmoronar. E ainda assim eles continuaram com a mentirada.

Uso cabelos curtos há mais de vinte anos. Usei cortes lindos e algumas vezes os cabeleireiros não foram capazes de fazer um bom trabalho. Experimentei inúmeras cores. Enquanto o senso comum diz que cabelo é moldura do rosto, fiz do meu cabelo minha tela para criar arte, assim como faço com meu guarda-roupa desde os 18 anos.

Nada dito a um adulto por terceiros é mais cruel que uma chuva de críticas e zero elogios a uma criança vindos da própria família. Mas mesmo isso pode ser superado. Por isso, hoje quando vejo gente dizendo que não podemos falar isso e aquilo pra adultos porque é ofensivo, quando o termo isoladamente não é ofensivo, eu apenas vejo uma pessoa com quem não tenho interesse em conviver, porque não vejo ninguém se levantando contra pais e familiares que fazem bullying contra os próprios filhos ou que os educam com base em ameaças e castigos. No Brasil, até canções de ninar têm um teor que incita o medo. É ridículo.

Aprendi muito ao longo da vida. Posso contribuir profissionalmente com as pessoas que querem deixar o vitimismo no passado. Não é sempre que tenho tempo ou interesse em ajudar os outros a vencer barreiras que venci sozinha, mas eventualmente acontece. Acompanhe os serviços disponíveis na página de serviços e siga meus perfis nas redes sociais se minha trajetória te inspira. Recomendo que comece contratando uma sessão de fotos, que está sempre disponível.


Nycka Nunes

Friday, 8 December 2023

🇧🇷🇵🇹 Desmistificando relacionamentos não monogâmicos éticos e poliamor

Este é um texto para desmistificar os relacionamentos não monogâmicos éticos, inclusive o poliamor. Se você conhece uma pessoa que prefere relacionamentos não monogâmicos éticos ou se você é uma pessoa que tem essa preferência e não sabe explicar pra quem se vê como monogâmico por falta de conhecimento sobre outras possibilidades, leia até o fim, compartilhe e siga meus perfis nas redes sociais para mais conteúdos. Também vale como introdução ao tema para pessoas que me conhecem, pessoal ou virtualmente, e não têm conhecimento sobre relacionamentos não monogâmicos éticos. 

Eu sou Nycka Nunes e neste blog e nas minhas redes sociais falo de temas variados, geralmente relacionados ao desenvolvimento pessoal e à ampliação dos horizontes. 

As pessoas estão acostumadas a pensar que só podemos amar uma pessoa de cada vez, e pensam no amor por um namorado ou namorada como algo essencialmente diferente do amor que sentimos por amigos ou familiares queridos. E elas vêem os relacionamentos amorosos como uma escada ou uma série de etapas. É comum mulheres que vêem casamento e filhos como objetivos de vida, mas tais objetivos a cada nova geração distanciam-se mais das prioridades dos mais jovens, possivelmente pelo modelo engessado e pouco natural dos relacionamentos das gerações anteriores e por divórcios não serem uma grande inspiração para casar. Mais informações significam mais opções e decisões mais conscientes.

A forma que eu vejo os relacionamentos não monogâmicos éticos, inclusive o poliamor, e se você recebeu o link deste texto de alguém, possivelmente a pessoa tem uma visão semelhante à minha sobre o tema, é que amor é igual, seja o amor por um namorado, um amigo ou um familiar querido. No caso dos relacionamentos amorosos existe o adicional da atração e compatibilidade sexuais, e os outros critérios que você tenha para namorar alguém.

Vamos pensar na questão de compatibilidade por outros ângulos para ficar mais claro.

Todos nós, monogâmicos ou não, temos uma variedade de amigos com perfis diferentes. Temos aqueles amigos que são ótimos para nos acompanhar em shows de nossas bandas preferidas. E aqueles com quem é bom conversar sobre livros ou filmes. Temos aquelas amigas que nos consolam e aconselham quando temos problemas nos relacionamentos amorosos. E vários outros perfis. Tentar forçar amigos a serem ótimos amigos de todas as horas é perda de tempo porque cada pessoa tem suas qualidades e limitações. Podemos, sim, ter amigos que sejam ótimos para uma variedade de circunstâncias. Mas nem todos são assim e isso não diminui o valor de nenhum deles.

Nos relacionamentos amorosos, para quem vive o poliamor, também podemos amar pessoas diferentes, simultaneamente, porque cada pessoa é única e tem características diferentes das outras. Cada pessoa tem diferentes qualidades e diferentes limitações, seja no campo sexual ou fora dele. Embora a maioria das pessoas seja “baunilha” (têm um certo padrão sexual com um repertório bastante limitado de práticas comparando com as inúmeras possibilidades existentes), e isso diminua as opções de diferenças sexuais, mais por desconhecimento que por opção, ainda assim, as características pessoais são diferentes.

Até por inviabilidade legal, por muitos países só permitirem casamentos monogâmicos, quem busca relacionamentos não monogâmicos éticos tende a não ver o relacionamento como uma sequência de etapas. O relacionamento com cada indivíduo é uma construção no sentido de conhecer melhor um ao outro dia após dia, e isso pode ou não resultar em casamento ou filhos.

Se você analisar a fase do romantismo literário verá que o amor romântico não é a coisa mais inspiradora do mundo. Que bom que podemos evoluir, buscar o autoconhecimento e desenvolver relacionamentos mais saudáveis.

Conheça meus serviços e siga meus perfis nas redes sociais para mais conteúdos.


Nycka Nunes


Thursday, 30 November 2023

🇧🇷🇵🇹 Ampliando o repertório alimentar

O processo de descobrir a própria identidade pode ser longo e, às vezes, meio assustador, mas é fantástico. Conhecer-se é um processo que requer um esforço para ampliarmos nosso repertório em vez de assumir que o repertório que temos no convívio com nossa família é o suficiente. Hoje o exemplo vem dos meus hábitos alimentares e como eles foram mudando ao longo do tempo. É sobre como ampliei meu repertório alimentar. O mesmo processo pode ser aplicado a outros campos da vida.

Quando criança eu não costumava comer hortaliças. Meu almoço e jantar se resumiam a arroz, feijão, batata e carne. Às vezes eu comia couve-flor. A comida, tanto na casa dos meus pais enquanto eles estavam casados, como na casa da minha avó materna, onde vivi a maior parte da minha infância e adolescência, era feia e ruim. Eu me importo com beleza desde a infância, então, comida feia não é algo que desperte meu apetite. Como além de feia o sabor não contribuía para eu gostar, eu comia só pra não morrer de fome mesmo. Na casa da minha avó paterna a comida era sempre muito boa e minha avó sempre me deixava bastante à vontade, mas ali não existia o hábito de consumir muitas verduras e legumes.

Na adolescência, depois da separação dos meus pais, passei a frequentar menos a fazenda (casa da avó paterna) e decidi fazer sobremesas pra diminuir o sofrimento de ter só a opção de comida ruim.

Mas a vida começou a ficar interessante do ponto de vista alimentar somente quando saí da minha cidade natal. Em Uberlândia, aprendi a comer verduras e legumes porque frequentava um restaurante chinês próximo do apartamento onde morava. Era um buffet, então eu podia servir um pouco de tudo que parecia bom. Passei a gostar muito de yakisoba (e passei a comer mais também 😁). Eles usavam tanto molho de soja que não era possível distinguir os sabores de nada. Hoje em dia prefiro doses mais moderadas de shoyu no yakisoba, pois ali foi só o primeiro passo para me habituar a verduras e legumes.

Depois tive oportunidades de experimentar muitas coisas, inclusive alta gastronomia de chefs renomados e bastante criativos. A alta gastronomia me encanta porque, diferente da comida chinesa daquele restaurante em Uberlândia, é possível identificar diferentes sabores, cores e texturas num mesmo prato, e tudo isso foi harmonizado de forma cuidadosa. Isso é sedutor.

Ampliar o repertório e conhecer a si mesmo é permitir-se experimentar o que nunca experimentou antes, buscando descobrir quem você é por baixo da casca de influências familiares e sociais. Claro que isso não significa experimentar qualquer coisa... você não precisa se jogar de um penhasco para ver como é.

Ampliar o repertório é bom porque gente de mente fechada geralmente é desagradável, imatura e quando tem filhos causa traumas imensos nestes porque tende a usar de repressão.

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Respeite o direito autoral. 


Nycka Nunes

Sunday, 26 November 2023

🇧🇷🇵🇹 O impacto da infância na comunicação dos adultos

A forma como nos comunicamos em nossos relacionamentos pessoais e profissionais está, inicialmente, muito ligada à forma como nos comunicávamos com nossos pais na infância. Uma pessoa que passou a infância sem autonomia para dar opiniões, expressar sentimentos e fazer escolhas sem o risco de punição pode ter muita dificuldade de se posicionar nos relacionamentos, negociar salários, etc. E este é apenas um exemplo de como a forma como seus pais lidavam com você afeta sua comunicação na vida adulta e pode gerar prejuízos em todos os campos da sua vida. Certamente seus pais fizeram o melhor que puderam. Agora cabe a você corrigir os pontos que eles falharam com você para oferecer a si mesmo e aos seus filhos melhores oportunidades e relacionamentos mais saudáveis. Contrate meus serviços para desenvolver sua habilidade de comunicação em todos os campos da vida.

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Nycka Nunes

Thursday, 23 November 2023

🇧🇷🇵🇹 10 qualidades que você deve valorizar nos relacionamentos

Neste texto apresento 10 qualidades que você deve valorizar se está interessado(a) em desenvolver relacionamentos saudáveis e ter um círculo social mais saudável e propício para o desenvolvimento pessoal, do meu ponto de vista.

  1. Elas agem para não serem dominadas por seus traumas e crenças limitantes. Pode ser através de terapia, meditação, ou outras ferramentas de desenvolvimento pessoal. Elas não deixam o vitimismo tomar conta.
  2. Elas praticam o autoconhecimento. Elas identificam seus gatilhos mentais e usam isso para seu próprio desenvolvimento.
  3. Elas evitam substâncias e situações que possam afetar negativamente a relação delas com a própria mente. Elas percebem que drogas, álcool ou qualquer outra coisa para tentar fugir da realidade não contribuem para seu desenvolvimento pessoal.
  4. Elas são recíprocas nos relacionamentos. Não querem apenas receber. Estão prontas para apoiar as pessoas de seus círculos próximos na mesma medida que essas pessoas as apoiam.
  5. Elas colocam limites, respeitam limites e procuram comunicar-se com clareza.
  6. Elas não invalidam sentimentos dos outros nem aceitam que invalidem os seus.
  7. Elas têm objetivos bem definidos e não aceitam que outras pessoas tentem desviá-las desses objetivos.
  8. Elas estão abertas a conhecer pessoas diferentes, fazer novas amizades, ouvir opiniões diferentes, e sabem dialogar sem impor aos outros suas crenças.
  9. Elas gostam do próprio trabalho e não se sentem exploradas ou vítimas do sistema porque fazem escolhas conscientes.
  10. Elas têm consciência das próprias limitações e dos próprios privilégios. Se alguém não se considera privilegiado em nada, tem uma postura vitimista que não é nada saudável de ter por perto.

Para ter relacionamentos assim, recomendo que você também desenvolva essas qualidades. Conheça meus serviços e veja como eles podem contribuir para o seu desenvolvimento pessoal.

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Nycka Nunes

Tuesday, 21 November 2023

🇧🇷🇵🇹 Sou omnista. E você?

Ontem descobri que sou omnista. Eu nem sabia que tinha um nome para isso. Nem costumo procurar rótulos para me encaixar. Mas é uma desculpa pra escrever um texto sobre como encaro a religião.

Nasci numa família católica não muito praticante. Minha avó me ensinou a rezar pedindo proteção ao meu anjo da guarda. Em algum momento o anjo da guarda parou de me ouvir e parei de ver Deus como um ser todo poderoso. Minha melhor amiga da escola era evangélica e me deu uma Bíblia para eu ler. Comecei a perceber diferenças entre as duas crenças quando cheguei na parte que ensinam a rezar o “Pai Nosso”.

Desde criança tenho interesse por mitologias de todo o mundo, e mitologias são basicamente religiões politeístas.

Na adolescência, li uma frase do Buda (Sidarta Gautama) que, junto da famosa “conhece-te a ti mesmo”, de Sócrates, passou a ser um guia para minha vida. Quando eu estava no fim do curso superior, conheci a linhagem budista que pratico desde então.

Num passado mais recente, li algumas obras de Joseph Campbell e isso ampliou bastante minha visão sobre religiões e passei a ter mais respeito pela religião católica (que eu tinha perdido totalmente antes), e por todas as outras.

Assim, atualmente vejo a religião como ferramenta de desenvolvimento pessoal. Todas têm algum valor, e todas são caminhos para um mesmo objetivo, que é entendermos melhor a vida e a nós mesmos. E nenhuma mostra o caminho completo. É como se elas nos ensinassem a andar, e nós devemos, daí por diante, dar nossos próprios passos na estrada do autoconhecimento.

Uma última curiosidade: nasci num país onde, até poucos anos atrás, era comum ouvirmos pessoas dizendo que política, religião e futebol não se discute. Aqui estou eu, coach de comunicação, discutindo religião. Conheça e contrate meus serviços.

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Nycka Nunes

Monday, 20 November 2023

🇧🇷🇵🇹 A importância da habilidade de comunicação na construção de relacionamentos saudáveis

Hoje em dia muito se fala em pessoas tóxicas, relacionamentos tóxicos, e ao mesmo tempo muitas pessoas não têm a habilidade de comunicação desenvolvida de forma saudável para construir relacionamentos saudáveis. A habilidade de comunicação é muito importante na construção de relacionamentos saudáveis.

Muitas de nossas habilidades são desenvolvidas ao longo da vida e a família tem um papel importante no desenvolvimento dessas habilidades, pois, uma vez que aprendemos errado pode ser mais difícil despir-nos de nossas certezas e aprender da forma correta. A habilidade de comunicação é uma delas. E não é só sobre ter um domínio razoável do idioma.

Quando pais são autoritários eles estão negando aos filhos o direito de aprender a comunicar-se de forma saudável e eficaz com outras pessoas. Pode ser muito cômodo para os pais na infância e adolescência, mas se pensarmos do impacto disso para o filho e para a sociedade, é uma escolha cruel e egoísta. Principalmente se os pais, em algum momento, resolvem ignorar esse filho totalmente despreparado, simplesmente porque ele fez 18 anos ou concluiu a faculdade, por exemplo.

Eu já disse em outros textos e repito: pais devem ser pessoas que apoiam os filhos no processo de conhecer a si mesmos. E isso só é possível quando eles têm curiosidade genuína de conhecer a individualidade dos filhos e vivem o processo de autoconhecimento, de preferência tendo consciência de como identificar os próprios traumas, crenças limitantes e gatilhos antes de ter filhos.

Assim, os pais, antes de ter filhos, devem desenvolver as próprias habilidades de comunicação para conseguir oferecer aos filhos condições de comunicar-se claramente, lidar de forma adequada com as próprias emoções, e construir relacionamentos saudáveis ao longo da vida, começando pelo relacionamento entre os filhos pequenos e seus pais.

Quando seu repertório é limitado e parece que “todo mundo” faz algo da mesma forma, isso não significa que aquela seja a melhor forma.

Será que você tem as ferramentas adequadas para ter uma comunicação eficaz e saudável?

Observar como você reage em situações onde as emoções “negativas” como medo, ansiedade e frustração estão no controle pode te dar algumas pistas sobre suas habilidades de comunicação. Suas ferramentas de defesa podem estar sabotando esta habilidade.

A forma como você inicia seus relacionamentos amorosos e como gerencia a comunicação com seu parceiro também diz muito sobre o quanto você pode estar negligenciando esta habilidade, crucial na construção de relacionamentos saudáveis.

Como lida com fazer e manter amizades, seu comportamento no processo seletivo para empregos, sua habilidade de comunicação no trabalho e em várias outras situações também dizem muito sobre você e sua habilidade de comunicação.

Conheça e contrate meus serviços para melhorar sua comunicação. Na vida adulta, corrigir o que seus pais não tiveram competência para ensinar da melhor forma é sua obrigação e a habilidade de comunicação é essencial para a vida em sociedade e para ser bem-sucedido em tudo. Estou aqui para contribuir com seu desenvolvimento pessoal.

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Nycka Nunes